Monday, February 23, 2009

Travessia
Milton Nascimento


Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar

Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Sunday, February 22, 2009



The man comes around
j.cash

Whoever is unjust, let him be unjust still. Whoever is righteous, let him be righteous still. Whoever is filthy, let him be filthy still. Listen to the words long written down, When the man comes around.

Hear the trumpets, hear the pipers. One hundred million angels singin'. Multitudes are marchin' to the big kettle drum. Voices callin', voices cryin'. Some are born an' some are dyin'. It's Alpha's and Omega's Kingdom come.

And the whirlwind is in the thorn tree. The virgins are all trimming their wicks. The whirlwind is in the thorn tree. It's hard for thee to kick against the pricks.

In measured hundredweight and penny pound. When the man comes around.

And I heard a voice in the midst of the four beasts, And I looked and behold: a pale horse. And his name, that sat on him, was Death. And Hell followed with him.

And I heard, as it were, the noise of thunder: One of the four beasts saying: "Come and see." And I saw. And behold, a white horse.
There's a man goin' 'round takin' names. An' he decides who to free and who to blame. Everybody won't be treated all the same. There'll be a golden ladder reaching down. When the man comes around.

The hairs on your arm will stand up. At the terror in each sip and in each sup. For you partake of that last offered cup, Or disappear into the potter's ground. When the man comes around.

Hear the trumpets, hear the pipers. One hundred million angels singin'. Multitudes are marching to the big kettle drum. Voices callin', voices cryin'. Some are born an' some are dyin'. It's Alpha's and Omega's Kingdom come.

And the whirlwind is in the thorn tree. The virgins are all trimming their wicks. The whirlwind is in the thorn tree. It's hard for thee to kick against the pricks.

Till Armageddon, no Shalam, no Shalom. Then the father hen will call his chickens home. The wise men will bow down before the throne. And at his feet they'll cast their golden crown. When the man comes around.

Wednesday, February 18, 2009

Sunday, February 15, 2009

Pequeno sonho de consumo.

Wednesday, February 11, 2009

10/02/2009 - 19h47
Diretor do novo "Sexta-Feira 13" diz que cortou o excesso de cenas de nudez
EDUARDO GRAÇA

Colaboração para o UOL, de Los Angeles (EUA)
Houve quem saísse das sessões especiais de "Sexta-Feira 13", o remake da série que tem estreia mundial nesta sexta-feira, dia 13, dizendo que se tratava de "softporn" disfarçado de filme de terror. A versão século XXI das estripulias dos jovens americanos em Crystal Lake é mesmo recheada com mais adrenalina, mais cenas de sexo, mais verborragia e mais piadinhas escatológicas. Tudo isso sem perder o gosto pelo sangue. Uma receita que tem tudo para recuperar, nas palavras do diretor alemão Marcus Nispel, o appeal da série.

Nispel buscava um novo projeto quando uma conversa com Michael Bay, produtor de seu remake de sucesso "O Massacre da Serra Elétrica Massacre", indicou seu novo caminho: trazer Jason Voorhees de volta à vida. Seu "Sexta-Feira 13" faz o espectador prender a respiração já nos primeiros 15 minutos de filme. A câmera veloz, o velho e bom mix de sexo, drogas e rock'n'roll e uma sucessão impressionante de mortes - cada qual mais criativa que a outra - deixará feliz o fã do bom cinema de terror.


Atores Amanda Righetti e Jared Padarecki falam sobre "Sexta-feira 13"

Reconhecido por seus vídeos musicais para artistas como George Michael ("Killer/Papa Was a Rolling Stone"), Faith No More ("Small Victory") e Janet Jackson ("Runawway"), Nispel foi especialmente questionado nos EUA pela quantidade de cenas de nudez oferecidas na nova versão de "Sexta-Feira 13". Uma cena, por exemplo, mistura seios, sangue e jet-ski, e não dá para contar mais para não estragar a surpresa.

UOL: Este é o "Sexta-Feira 13" com mais seios à mostra de toda a franquia do Jason?
Nispel: Digamos que as imagens todas de nu foram feitas para o público mais familiarizado com "Sexta-Feira 13". Quando fizemos as primeiras projeções do filme, perguntamos ao público o que eles acharam, e a única coisa de que os jovens - do sexo masculino - não gostaram muito foi o excesso de peitos. Depois disso, para ser sincero, tiramos várias cenas de nudez. Mas eu, pessoalmente, posso te garantir que não gosto da combinação de sexo e violência.

O diretor alemão Marcus Nispel durante as filmagens de "Sexta-feira 13"
ASSISTA AO TRAILER DE "SEXTA-FEIRA 13"
OS VILÕES DA SEXTA-FEIRA 13

UOL: Então você procurou separar as cenas?
Nispel: Exato! Digamos que não gosto de meus vegetais muito mexidos (risos). Aprecio sexo e violência, mas em doses exatas e em seus devidos lugares.

UOL: Houve uma reclamação da platéia feminina de que não há sequer uma cena de nu masculino.
Nispel: Bem, o Jared Padalecki ficou praticamente todo o tempo seminu durante as filmagens porque o calor era infernal e suas roupas ficavam muito suadas. Aí quando começávamos a filmar, ele vestia a roupa. Então, para mim, havia cenas de nu masculino também (risos)... Mas, para ser sincero, o Jared me deu um certo medo.

UOL: Como assim?
Nispel: Ele é muito alto [o galã tem 1,93cm] e musculoso. Não poderia haver uma vítima maior e mais forte do que o algoz. Então, tivemos de empilhar umas caixas de maçã aqui e acolá.

UOL: Você acha que seu "Sexta-Feira 13", com traços de "softporn", é também um comentário social de nossos tempos?
Nispel: As pessoas me dizem isso, sim. Aqui em Sexta-Feira 13 posso dizer que temos menos sangue do que em um episódio de C.S.I. E havia nudez no primeiro "Sexta-Feira 13" sim, senhor! No atual neo-conservadorismo dos EUA, talvez seja um belo tabu a se quebrar novamente, mostrando mais corpos na tela. Mas esta não foi a primeira coisa que pensei quando assinei meu contrato e nem imaginava que seria um tópico presente nas conversas com os atores e com os agentes. Não vou dizer os nomes, mas vários atores pularam fora do projeto por causa das cenas mais ousadas. Para mim é estranho, porque na Alemanha, você vê pessoas nuas na televisão, nas séries e novelas.

UOL: Você acha que o seu Sexta-Feira 13 é uma espécie de renascimento da série? Veremos sequências nos próximos anos?
Nispel: Eu, certamente, não creio que venha a dirigir uma sequência. Acho que alguém mais inovador e mais inteligente do que eu seguirá esta história. E, aqui, não estou tentando fazer um remake do "Sexta-Feira 13" original. Estou, de certa forma, fazendo um remake dos filmes que eu vi quando tinha 17 e 18 anos. Eu faço filmes, no fim das contas, para o menino de 17 ou 18 anos que existe dentro de mim.

UOL: Você tem alguma memória específica daquela época?
Nispel: Quando era adolescente, tínhamos de esperar um ano para ver os filmes que haviam sido lançados nos EUA. Mas chegavam antes, por exemplo, a música que John Williams compôs para "Guerra nas Estrelas", os sabres de luz usados pelos Jedis, o capacete de Darth Vader. Quando o filme entrava em cartaz, estávamos tão interessados que aquilo já era parte do nosso DNA. É o que gosto em uma franquia cinematográfica, é o fato de as crianças se vestirem como Jason na festa do Dia das Bruxas ou no Carnaval. E há melhores filmes, mais elaborados, que passam. "Sexta-Feira 13", como o Jason, sempre volta (risos).